S�o consideradas pobres as pessoas com renda per capita de at� R$ 140 mensais e na extrema pobreza est�o �s pessoas que ganham R$ 70 de renda per capita mensal.
Secret�rios de Estado, representantes de �rg�os p�blicos federais, prefeitos municipais e deputados participaram nesta ter�a-feira (27.03) da apresenta��o do Plano Mato Grosso Sem Mis�ria, uma a��o de Governo criada para erradicar a extrema pobreza no Estado. O plano estadual foi desenvolvido em conson�ncia com o Governo Federal e � executado por meio do Comit� Gestor Permanente, institui��o formada por 15 secretarias estaduais, entre elas a Secretaria de Estado de Trabalho e Assist�ncia Social(Setas-MT), pasta respons�vel pela Secretaria Executiva do comit�.
O evento foi aberto com a explana��o do gestor governamental da Secretaria de Estado de Coordena��o e Planejamento (Seplan-MT), Edmar Augusto Vieira, que apresentou um estudo acad�mico de sua autoria sobre renda, desigualdade e pobreza em Mato Grosso. De acordo com Vieira, em 1981 t�nhamos em �mbito nacional e estadual cerca de um ter�o da popula��o em situa��o de pobreza. Nos anos 90, este percentual variava entre 25 a 26 % e, atualmente, temos em torno de 5% de pessoas que se encontram em situa��o de extrema pobreza em Mato Grosso.
O crescimento dos postos formais de trabalho � apontado como determinante para melhoria da qualidade de vida da popula��o. Na �ltima d�cada, o Estado passou de 52% para 67% no n�mero de trabalhadores com carteira assinada. Com rela��o � educa��o, t�nhamos em 1996 em torno de 58% das pessoas pobres no Ensino Fundamental. J� em 2006, o n�mero sobe para 90%, �ndice muito semelhante ao observado entre as pessoas que ganham mais de cinco sal�rios m�nimos, grupo com percentual na ordem dos 91%.
Para a primeira-dama e secret�ria da Setas-MT, Roseli Barbosa, o cen�rio positivo � animador, mas n�o exclui a exist�ncia de pessoas que ainda precisam do apoio do poder p�blico para sair da linha da mis�ria extrema. �O Plano Mato Grosso Sem Mis�ria � um a��o audaciosa, cujo foco est� voltado no p�blico de grande vulnerabilidade socioecon�mica. Queremos dar condi��es de ascens�o social para estas fam�lias, por meio da qualifica��o profissional, acesso ao mercado de trabalho, aos programas de habita��o e na implanta��o de a��es de fortalecimento da agricultura familiar�, disse a secret�ria Roseli Barbosa.
Para a primeira-dama e secret�ria de Assist�ncia Social de Aripuan�, H�lida Correa da Costa Torremocho, o Mato Grosso ser� de grande valia para o munic�pio. �O Estado tem nos dado suporte na execu��o das pol�ticas socioassist�nciais. Por�m, temos em torno de tr�s mil pessoas que residem em assentos rurais e que necessitam de apoio para melhoria de suas condi��es de vida�, disse a secret�ria municipal de Aripuan�.
J� o prefeito de Nova Santa Helena, Dorival Lorca, acredita que o Mato Grosso Sem Mis�ria ser� muito importante da vida das pessoas carentes de seu munic�pio. �Nossa cidade tem apenas 12 anos de implanta��o e tem tido um bom desenvolvimento econ�mico. Ainda assim, o aux�lio �s pessoas pobres ser� fundamental para auxiliar na resolu��o de problemas sociais�, avaliou Dorival.
Para o prefeito de S�o F�lix de Araguaia, Filemon Gomes Costa Limoeiro, o gestor p�blico n�o pode deixar de pensar nas pessoas que passam fome. �Nosso grande gargalo social se encontra nas regi�es de assentamentos rurais e para isso precisamos lutar juntos para acabar com a fome e a mis�ria em nossos munic�pios�, afirmou Filemon.
No pr�ximo dia 04, o Mato Grosso Sem Mis�ria ser� apresentado � sociedade civil organizada, clubes de servi�os e movimento comunit�rio. A inten��o � que tanto gestores, quanto a popula��o participem da execu��o do plano, dando sugest�es e prioridades �s pessoas que se encontram em extrema pobreza.
Para efeitos conceituais, s�o consideradas pobres as pessoas com renda per capita de at� R$ 140 mensais e na extrema pobreza est�o �s pessoas que ganham R$ 70 de renda per capita mensal.
fonte: TOP NEWS
Fonte: ASSESSORIA PREFEITURA