O PSNR em execução pela Prefeitura, é financiado com recursos do BNDES/Fundo Amazônia e tem por objetivos apoiar o fortalecimento da gestão ambiental municipal através de I: construção e estruturação física da sede da SMMA; II: recuperação de áreas de preservação permanente degradadas (APPDs) em propriedades rurais até quatro módulos fiscais e no entorno de corpos d’água em áreas públicas; e III: implantação de unidades demonstrativas de recuperação e manejo de pastagens degradadas.
A construção e estruturação física da sede da SMMA foi concluída e está em funcionamento desde 2017. A construção de uma sede específica não significou apenas melhorias de espaço físico mas de existência e reconhecimento da Sec. Municipal de Meio Ambiente, que antes do projeto, situava-se como um departamento dentro da Sec. Mun. de Agricultura, e nesse contexto, o município buscou a descentralização do Licenciamento Ambiental, efetivada com a habilitação do município em 2016.
Referente ao componente de II, o projeto apoiou a recuperação de APPs em propriedades rurais com até 4 módulos (400ha) que em 2015 detinham o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmados como a SEMA/MT. A seleção das propriedades rurais, foram conforme critérios estabelecidos pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, e atendeu todas essas propriedades, que detinham o CAR e TAC, e que também fizessem parte da bacia do 14 irmãos.
A recuperação de “APPDs” atendeu as expectativas frente as propriedades rurais atendidas, alcançando 134 hectares recuperados. Pequenas áreas de domínio público e urbana também foram recuperadas, trazendo benefícios ambientais para a cidade de Cotriguaçu-MT.
Com relação ao componente III, em todas as seis propriedades selecionadas como Unidades Demonstrativas de Recuperação e Manejo de Pastagem Degradadas, foram realizados o preparo do solo, calcareamento e adubação. Dentre essas, nas quatro UDs em que foi concluída a implantação da tecnologia, os produtores alcançaram taxa de ocupação média de 2,4 animais por hectare (UA/ha), frente à meta de 2,5 UA/ha. A tecnologia da Embrapa mostrou-se viável e vantajosa para o produtor.